Uma Doença Chamada... Amor

Não sei exactamente o que despoletou esta memória, mas hoje lembrei-me duma série que via na adolescência. Não acompanhava sempre, mas gostava de ver. As Confissões de Adolescente. Uma série brasileira, lembram? Num dos episódios uma das protagonistas apaixonou-se e apareceu uma médica com uma teoria sobre o Amor. Dizia que o Amor era uma doença. Que quando nos apaixonamos começamos a manifestar os mais diversos sintomas: nervosismo, ansiedade, excesso de calor, calafrios, fome, perda de apetite, dor de barriga, dificuldades na fala, na expressão... Basicamente o nosso hipotálamo fica descontrolado. Ainda me recordo desta personagem afirmar que se se tratasse de um vírus poder-se-ia isolar e convertê-lo num fármaco. Assim, bastava ir à farmácia, tomar o comprimido e ficar apaixonado (fácil!).
Achei tão giro lembrar-me disto que me pus a pensar que, de facto, sofremos dos mais variados sintomas quando estamos apaixonados. Mas o meu principal sintoma não está nesta lista.
Eu odeio acordar cedo. Desde pequena. Também não gosto de sestas, gosto de dormir bem à noite, mas sempre detestei acordar cedo. Quando estou apaixonada (e estou!), ou pelo menos no início da paixão, do namoro, o meu principal sintoma é acordar cedo! Até pode ser fim-de-semana, feriado, férias, para mim paixão é sinónimo de acordar às 7 horas da manhã. Até o meu humor é melhor, pois eu nunca acordo lá muito bem-disposta e detesto que me falem de manhã cedo. Mas apaixonada?! Tudo é lindo, até o toque do despertador! Parece tolice, mas é verdade.
E é tão bom viver assim! O amor é uma arte e a paixão é uma das suas matérias-primas.

E vocês? Como são apaixonados?

|Imagem - Eva Longoria|